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Senado aprova criação do Dia Nacional do Perdão

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A autora, deputada Keiko Ota (PSB-SP), escolheu para a celebração a data da morte de seu filho, Ives Ota, sequestrado e brutalmente assassinato aos oito anos de idade. Apesar de todo luto, a hoje deputada e seu marido perdoaram os assassinos do filho. No Senado, atuou como relatora a senadora Simone Tebet (PMDB-MS).

Para a senadora, o projeto é importante e singelo, por promover o perdão em um momento de “divisões e muros”. Simone disse que o projeto é uma lição de vida e “soa como uma prece ao Criador, como Jesus fez na cruz, ao pedir a Deus perdão para seus algozes”.

— Defender o Dia do Perdão soa como um processo de reconstrução da sociedade, em sua base mais elementar, quanto à solidariedade e a irmandade — disse a senadora.

Se perdoar fosse fácil, provavelmente a Bíblia não nos aconselharia tantas vezes a praticar o perdão. É verdade, não é fácil, mas é essencial se queremos ter uma vida espiritual e emocional saudável e que agrada a Deus.

A Bíblia está repleta de exemplos de perdão, sendo que o maior deles é Jesus Cristo. Estêvão, que foi inspirado por Jesus, fez a diferença no seu tempo e através da sua vida podemos aprender estas valiosas lições sobre o perdão.

  1. Perdoar é amar e orar por quem nos ofendeu

Estêvão foi perseguido por demonstrar a sua fé e o poder de Deus operando na sua vida. Ele foi acusado injustamente de blasfemar contra Deus e contra Moisés e mesmo no momento da sua morte, a Bíblia nos revela que Estêvão não murmurou, não se queixou, não ficou com raiva. Pelo contrário, ele levantou os olhos para o céu e viu a glória de Deus, e Jesus em pé, à direita de Deus.

Nos últimos momentos da sua vida, enquanto era apedrejado, ele orou. O que ele pediu? Para que Deus recebesse o seu espírito e para que perdoasse os seus assassinos.

  1. O perdão é fonte de paz

Jesus disse em Mateus 6:14-15 que se nós perdoarmos os outros, Deus também nos perdoará. O contrário também acontece: se não perdoarmos quem nos ofendeu, nós também não seremos perdoados por Deus. Saber que os nossos pecados foram perdoados por Deus nos enche de uma paz que vai além da compreensão humana!

Quem não consegue perdoar não tem paz no seu coração, fica relembrando palavras ou atitudes dos ofensores e muitas vezes pensando em formas de vingança.

Estêvão conhecia bem e seguia estas palavras de Jesus, e por isso ele era capaz de perdoar as pessoas que estavam a condená-lo injustamente. Mesmo sendo acusado, a sua cara transmitia paz, pois ele sabia que estava seguro em Deus!

  1. Perdoar é um sinal de força

Para perdoar, é preciso ser muito forte. Este mundo muitas vezes pensa e ensina exatamente o contrário: dizem que quem perdoa é bobo, que valente é aquele que não deixa passar nada e está sempre pronto a “dar o troco”. Mas Jesus ensinou a oferecer a outra face se alguém nos bater, e ter essa atitude requer uma força que tem que vir de Deus.

Estêvão tinha essa força e as boas obras eram uma marca na sua vida, a própria Bíblia o descreve como “homem cheio da graça e do poder de Deus” que “realizava grandes maravilhas e sinais no meio do povo” (Atos 6:8).

Vemos também em Atos 6:10 que os acusadores de Estêvão não podiam resistir à sabedoria e ao Espírito com que ele falava. o que revela que além de ser forte, este servo de Deus falava com a sabedoria que era dada pelo Espírito de Deus.

Fonte: Agência Senado

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