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Janeiro é mês que inicia o ano e exige propósitos

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O mês de janeiro marca o início de um novo ciclo e, junto à sua chegada e ao começo de um novo ano, muitas pessoas gostam de fazer planos, traçar metas e objetivos novos para suas vidas. Por esses motivos, janeiro pode ser considerado o mês do recomeço

O nome provém do latim Ianuarius, décimo-primeiro mês do calendário de Numa Pompílio, o qual era uma homenagem a Jano, deus do começo na mitologia romana, que tinha duas faces, uma olhando para trás, o passado e outra olhando para a frente, o futuro.

Primeiro de Janeiro é considerado o início de um novo ano, mas nem sempre foi assim. Antigamente o ano possuía dez meses; não haviam o mês de janeiro e fevereiro, portanto o ano iniciava-se em março, que era regulado dentro do calendário Lunar, ou seja, um calendário organizado pelas fases da Lua e não pelo Sol, como o chamado calendário Juliano que foi criado no reinado do Imperado Júlio Cesar em 46 a.C.

Em 153 a.C. foi elaborado uma nova maneira de adaptar o calendário anual, explica Jaziel Guerreiro Martins, diretor-geral das Faculdades Batista do Paraná, em que foram inseridos novos dois meses, a saber, o mês de fevereiro que possuía o significado de festividades, conotando as colheitas agrícolas, e o mês de janeiro em homenagem a Janus, deus romano das mudanças e transições; Janus possuía duas faces, um lado novo voltado para frente, olhando para o futuro, e uma face envelhecida olhando a trás, para o que já passou.

No ano de 46 a.C. o imperador Júlio Cesar decretou oficialmente o dia primeiro de janeiro como o primeiro dia do ano e não mais primeiro de março. O decreto procurava homenagear o deus Janus que despedia-se do velho e olhava para o novo, o futuro. Vale ressaltar que as festividades ao deus Janus eram tomadas de muita comida, bebida e orgias sexuais. Desde de 46 a.C., portanto, a data oficial para o início do ano, inclusive para o empossamento solenes de novas funções e cargos no império romano passou a ser primeiro de janeiro.

A partir de então, assim que os romanos foram conquistando outros povos, começaram a espalhar o novo calendário pelo seu vasto império. Martins lembra que em 46 a.C. quando o novo calendário Juliano foi decretado, Júlio Cesar no intuito de celebração, em comemoração para o lançamento do novo calendário mandou seu exército romano invadir Jerusalém trucidando centenas de Judeus sob muito derramamento de sangue.

Na era do cristianismo, o novo calendário já estava disseminado por todo império, contudo, na queda do Império Romano, por volta do quinto século (d.C.), o cristianismo em forte avanço pelo mundo rejeitou o primeiro de janeiro como início do ano, considerando essa data pagã. Muitos países onde o cristianismo predominava, reconsiderou o calendário Lunar, com isso o mês de março voltou a ser considerado o início do ano, precisamente em 25 de março que marcava a anunciação do anjo Gabriel á virgem Maria do nascimento de Jesus Cristo. Dessa forma, o longo de aproximadamente mil anos, na era cristã, o início do ano foi celebrado em março.

Correndo o calendário á frente, no século 16 da era cristã, o papa Gregório XIII voltou a introduzir novamente o calendário Juliano, reestabelecendo em todos os países católicos do mundo o primeiro de janeiro como o início do ano. Surgiu assim, no século XVI, o famoso calendário gregoriano observado atualmente na maior parte do mundo.

Vale ainda ressaltar que a Inglaterra, que havia se rebelado contra a autoridade papal, professando o protestantismo, continuou a celebrar a passagem do ano no dia 25 de março até 1752 (Séc. 18); naquele ano, o parlamento britânico decidiu realinhar seu calendário anual com o restante da Europa. No século 20 outros países também realinharam seus calendários anuais com o calendário Juliano/Gregoriano.

Por fim, independente de qual seja o formato do calendário que usemos, o fato é que Deus está no controle do tempo. A nossa “folhinha” de dias basta apenas para colocar ordem na contagem dos dias, mas Deus é quem verdadeiramente está no controle do tempo, desde o nascimento até a nossa morte, então que possamos rechear o durante entre as duas máximas do começo e fim com amor, paz, bondade ao próximo e temor a Deus.

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