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Caso Gel Lopes completa 7 meses esquecido pelas autoridades

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Jotta Mendes/Repórter Coragem

 

O crime que vitimou o jornalista e ex-vereador de Teixeira de Freitas Jeolino Lopes Xavier, o “Gel Lopes”, de 44 anos, ocorrido na noite de 27 de fevereiro, na rua da Saudade, no Bela Vista, em Teixeira de Freitas, completa neste sábado, 27 de setembro, 7 meses. Até o presente momento, não há, por parte das autoridades, qualquer posicionamento sobre o esclarecimento do homicídio.

Nos dias que sucederam ao crime, houve a expectativa que seria esclarecido em tempo recorde. Com o passar do tempo, o delegado responsável pela investigação, o coordenador da 8ª Coorpin delegado Marcus Vinícius, tratou de esfriar qualquer cobrança sobre o crime, dando um arrefecimento a investigação.

Quando havia 63 dias, o delegado chegou a chamar a imprensa, numa convocação de última hora, para falar sobre o assassinato. Na oportunidade, não trouxe qualquer novidade sobre a investigação, apenas descartou a possibilidade de que o crime tenha sido motivado por tráfico de drogas, ou, passional, coisa que desde o princípio todo mundo sabia que seria improvável.

Caso-Gel-Lopes

Descartada a possibilidade de tráfico de drogas e crime passional, restaram três possíveis motivações: vingança, em razão de alguma intriga pessoal ou profissional de Gel Lopes; crime político, em razão de seu envolvimento na área, já que o mesmo foi vereador e era pré-candidato a deputado federal; ou queima de arquivo, já que Gel Lopes desde que montou sua empresa, o “Portaln3”, vinha atuando na linha de jornalismo investigativo, com foco na política.

Apesar do forte indício de que o crime esteja motivado por queima de arquivo, já que existe a possibilidade de que nos últimos dias de vida Gel Lopes tenha montado um dossiê na região de Camaçari com irregularidades sobre empresas que prestam serviços à Prefeitura de Teixeira de Freitas, até agora não há qualquer posicionamento oficial do delegado Marcus Vinícius sobre esta possibilidade. Apenas no dia seguinte ao crime, o coordenador chegou a conversar com alguns repórteres e apontar que essa era a mais forte linha de investigação.

O que se sabe até agora é apenas que um silêncio profundo que tomou conta da imprensa de Teixeira de Freitas. O crime praticamente dividiu toda classe, que deveria se unir para cobrar soluções, mas, preferiu cada um cuidar do seu interesse, lucrando com a morte do próprio colega e deixar a investigação esquecida.

 

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