Redação/Opovonews
Durante a greve dos vigilantes na Bahia iniciada na última quarta-feira (24), as agências bancárias só podem abrir para atendimento ao cliente se houver, no mínimo, dois vigilantes, alerta o Sindicato dos Bancários. De acordo com a Lei 7.102/1983, é vedado o funcionamento de qualquer estabelecimento financeiro onde haja guarda de valores ou movimentação de numerário que não tenha presença de vigilantes equipados.
Os vigilantes da Bahia estão em greve por tempo indeterminado após oito rodadas de negociações com os patrões. Agências do INSS, instituições bancárias, museus, escolas municipais dentre outros postos que funcionam com a presença de seguranças estão com o funcionamento comprometido.
Fiscalização
Na quinta-feira (25), diretores do Sindicato dos Bancários da Bahia fizeram vistoria nas unidades de Salvador e do interior cobrando respeito à lei e o fechamento por falta de segurança. O presidente Augusto Vasconcelos tem entrado em contato com as superintendências das empresas para pedir o cumprimento das normas que proíbem o funcionamento das agências sem vigilantes.
As denúncias que chegam é que tem unidades fechadas para atendimento, mas aberta para expediente interno, colocando em risco à vida dos empregados.
Além das visitas, o Sindicato notificou o caso ao Ministério Público Federal, Ministério Público do Trabalho, Polícia Militar e Polícia Federal. Os órgãos precisam fiscalizar e punir as irregularidades.
Reivindicações
Os vigilantes pedem reajuste de 7%, ticket refeição de 20,00 reais, cotas para as mulheres de 30% (por posto de trabalho) e piso salarial de 1500,00 reais. Segundo dados do SindVigilantes (Sindicato dos Empregados de Empresas de Segurança e Vigilância do Estado da Bahia), são quase 32 mil vigilantes que atuam no Estado da Bahia.
De acordo com José Boaventura, presidente do sindicato, os patrões ofereceram 1% para reajuste salarial e autorização para hora extra na folga. (Fontes: R7 e Sindicato dos Bancários da Bahia – Foto: Gazeta do Povo)