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04 de Dezembro dia do Orientador e da Orientadora Educacional: Muito a Celebrar e a Lutar

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Celebramos a importância do trabalho de orientação educacional e a dedicação de todos e todas as profissionais que fazem diferença na trajetória dos (as) estudantes e na construção de uma escola pública de qualidade. “O pedagogo orientador educacional é um dos principais responsáveis pelo desenvolvimento integral de cada estudante, contribuindo para a formação de um cidadão crítico e participativo na sociedade”, diz o diretor do Sinpro Luciano Matos.

O (a) orientador (a) educacional também é fundamental na relação entre a escola e a comunidade na qual ela se insere, com participação definitiva para evitar situações de bullying, gravidez na adolescência e diversas formas de violência, subtraindo obstáculos que prejudicam o processo de ensino-aprendizagem.

“Em reconhecimento ao importante papel desempenhado por esses profissionais no processo ensino-aprendizagem – e graças à luta do nosso sindicato, apoiada pela categoria –, conseguimos que o Pedagogo-Orientador Educacional passasse a compor a Carreira do Magistério Público, melhorando suas condições de salário e trabalho, isonomicamente com os professores”, destaca a diretora do Sinpro Meg Guimarães.

Celebrar também a luta

Da mesma forma que celebramos o trabalho dos (as) orientadores (as) educacionais e suas conquistas, também lembramos que há muita luta pela frente. Segundo dados de 2020 da própria SEEDF, apenas 1.132 orientadores (as) educacionais atendem 685 unidades escolares e 458.805 estudantes. Hoje, um (a) pedagogo (a) –orientador (a) educacional é responsável por atender 800 estudantes, de acordo com a modulação prevista na portaria nº 14 de janeiro desse ano. A insuficiência de quadro gera um cenário devastador para orientadores (as) educacionais, que enfrentam processos de adoecimento psíquico e de profundo estresse, além dos prejuízos para a qualidade do seu trabalho.

Por isso, uma das lutas mais importantes do segmento atualmente é pela realização de concurso público – o que não acontece desde 2014 – e por uma modulação que garanta melhores condições de trabalho. “Nossa demanda é por uma modulação justa: um orientador para 300 estudantes, para poupar os (as) profissionais do adoecimento, e para garantir a qualidade do trabalho”, afirma Meg. “Não ter orientadores e orientadoras educacionais nas escolas, ou mesmo ter um número muito pequeno desses profissionais, é negar acolhimento a estudantes, professoras e professores, pais, mães e responsáveis, impondo às escolas conflitos de convivência que refletem diretamente no desempenho de estudantes e no desestímulo de professores e professoras”, completa ela.

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