Representantes de movimentos, organizações, amigos e apoiadores do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) participaram, na quinta-feira (27/4), de um ato político para defender a ocupação realizada em uma área da empresa Suzano Papel e Celulose há dez dias no Espírito Santo.
A ocupação fez parte da Jornada Nacional em Defesa da Reforma Agrária e é uma ferramenta de pressão para que o Estado do Espírito Santo realize com urgência a desapropriação da área para fins de reforma agrária.
Durante o ato político, foram plantadas diversas mudas de árvores nativas e frutíferas, um marco simbólico de enfrentamento ao monocultivo do eucalipto, uma planta que, do ponto de vista ambiental, tem causado diversas formas de desequilíbrio da natureza.
Após o ato político, as famílias marcharam para o assentamento Nova Esperança, onde aguardam as novas deliberações da Mesa de Resolução de Conflitos Fundiários.
O MST denunciou que o Batalhão da Polícia Militar do Espírito Santo compareceu depois no local do acampamento e arrancou todas as mudas de árvores plantadas pelos sem-terra.
Situação da área
Segundo o MST, o governo do Estado chegou a fazer a indicação de outra área para desapropriação, mas por diversas razões, essa outra área não atende à demanda das famílias sem-terra.
Fonte e fotos: MST

