Franedir Gois/OPovonews
A especialista em empreendedorismo digital Lua Trindade esteve em Teixeira de Freitas para falar sobre imersão da mulher no empreendedorismo. Fortaleceu o conceito dos 3 A: Arretada é aquela que faz e precisa ser feito. É aquela que tem auto-gestão e competências a serem desenvolvidas com resultados e lucros. Amostrada é aquela que influenciadora do próprio negócio com a familiaridade com todo marketing digital, tanto no físico como no online. Apaixonada é aquela que ama o que faz, mesmo sabendo que é uma jornada árdua.
Transformações sociais e econômicas têm provocado muitas mudanças no perfil do empreendedor brasileiro, que hoje abarca, além dos homens, mulheres e jovens. A quantidade de mulheres consideradas empreendedoras no Brasil só tem crescido, a despeito de todas as dificuldades enfrentadas por elas.
Atualmente, 8% da população feminina do Brasil é de mulheres empreendedoras. Destas, 79% possuem ensino superior.
Embora os salários pagos às mulheres sejam muito inferiores aos que são pagos aos homens, elas possuem uma taxa de escolaridade muito maior que eles: 55% delas chegam ao Ensino Médio, ao passo que apenas 38% dos homens empreendedores o fazem.
As mulheres empreendedoras também são mais jovens em relação aos homens.
Quanto mais alta a classe social, maior a concentração de mulheres empreendedoras na área de Serviços, 59%, seguido do comércio com 31% e indústria com 7%.
Uma pesquisa organizada pela Rede Mulher Empreendedora, realizada com mais de 1300 mulheres, divulgada na quinta edição do Fórum Empreendedoras, aponta dados que reafirmam a potencialidade do empreendedorismo feminino.
De acordo com essa pesquisa, dentre as principais razões para a mulher empreender estão:
- Razões emocionais: 66% delas trabalham com o que gostam e 34% afirmam que empreender é a realização de um sonho;
- Ter flexibilidade de horário: 52%;
- Obter renda maior empreendendo do que trabalhando para outra pessoa: 40%.